12 de out. de 2009

Dia das crianças (PART. II)

Postado por AnaBaú às segunda-feira, outubro 12, 2009

Todos aqueles que têm uma relação negativa com a figura de pai e/ou mãe podem ter essa origem na infância, quando registraram que não receberam atenção e afeto suficiente quando crianças. Quando adultos, continuam sentindo-se indignos de amor, e por isso, punem-se, mantendo relações destrutivas ou ainda, repetindo os padrões que ficaram registrados. Outras pessoas deixam-se influenciar por toda a vida por frases como "criança não dá palpite" ou "criança não sabe o que diz"; e mesmo depois de adultas, omitem suas opiniões e continuam a achar que suas idéias não têm qualquer valor. Outras ainda passam o tempo inteiro pedindo desculpas por existirem, como se fossem incapazes de parar de ouvir aquela frase ouvida na infância: "É tudo culpa sua".
Em geral, levamos dentro de nós uma imagem da infância ideal, aquela em que o acolhimento e demonstrações de amor foram perfeitos. Essa imagem muitas vezes poderá ser projetada nos outros e lamentando por um ideal, idealizamos relacionamentos e aumentamos nossa solidão e dor.
A criança só pode expressar seus sentimentos quando existe alguém que os possa aceitar completamente, sem críticas, julgamentos, comparações, entendendo-a e dando-lhe apoio. O que raramente tivemos. Quando a criança não sente permissão para expressar sentimentos, sejam estes quais forem, ela aprende que seus sentimentos não importam, não se sentindo valorizada, amparada, amada. A criança pensa que para satisfazer suas necessidades não deve demonstrar que tem necessidades, reprimindo assim seus sentimentos mais puros e com isso uma parte de seu verdadeiro eu.
Para curar nossas emoções reprimidas, temos de sair do esconderijo, enfrentar as defesas, as máscaras e confiar em alguém. Sua criança ferida precisa também de um aliado que não a envergonhe e que apóie para testemunhar o abandono, a negligência, o abuso e a confusão. Para curar suas feridas é necessário que reconheça sua dor. Você não pode curar o que não pode sentir!

Quando você experimenta o antigo sentimento e fica ao lado da sua criança interior, o trabalho de cura ocorre naturalmente. Se quiser, poderá escrever. Escreva como se fosse essa criança. O que ela pediria? O que diria? Escreva tudo que vier em sua mente, sem julgamentos. Depois leia o que ela pede e procure atendê-la. Lembre-se que as carências que sente hoje podem ser resultado da falta de amor e compreensão que não recebeu quando era criança. Cabe a você dar isso a ela hoje, dando-lhe muito carinho e compreensão que necessita, em lugar de esperar que os outros façam isso por você!!!

Feliz Dia das Crianças á todos! São os votos do Blog Cidade dos Sonhos!

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