9 de abr. de 2014

Postado por AnaBaú às quarta-feira, abril 09, 2014 0 comentários
Eu queria ser chuva para cair sobre o seu corpo nu.
Percorrer toda a extensão da sua pele e torná-lo limpo e brilhante.
Sentir a sua pele toda pulsando a mesma energia da chuva.
Você carrega a força da terra nos olhos, a leveza da brisa nos lábios, o fogo na cintura, e a fluidez da água nos passos.
Nós nos encontraremos no caminho, e nossos poderes se unirão e assim governaremos.
Você sentirá todo o poder da terra que eu sou percorrendo a terra que você é, sentirá os terremotos interiores percorrendo o Universo que formaremos.
Durante nossa união nossos mares internos se unirão transbordando emoção e permitindo que uma vida nova floresça.
Nós povoaremos a terra e aqueceremos os corações de todos aqueles que cruzarem nosso caminho e sopraremos vida toda vez que nossos lábios se encontrarem.
A criação começa em nós, e nós podemos governar juntos porque o poder está em todos nós.
Eu amo você.

4 de abr. de 2014

Postado por AnaBaú às sexta-feira, abril 04, 2014 0 comentários
Então, será muito valioso se fazer os seguintes questionamentos:
  • Sei pedir ajuda ou mesmo oferecer ajuda em situações que precisam ser finalizadas para que haja um efetivo renascimento, seja meu, do outro ou nosso?
  • De que forma meus apegos, especialmente em relação a permanecer com alguém num relacionamento insatisfatório, não se deve à minha autodesvalorização e medo da solidão?

2 de abr. de 2014

Estiagem Emocional

Postado por AnaBaú às quarta-feira, abril 02, 2014 0 comentários
O sol está castigando a terra com seu excessivo calor. Lugares onde outrora corriam vastos rios, cessaram. Assim é a terra que eu sou, assim é a terra que fui.
Outrora imensos mares inundavam essas terras, fazendo com que muitas plantas fossem sufocadas.
A água se foi, e agora só há sol, queimando a terra, secando veios de emoção, me deixando seca e árida, impossível de produzir uma erva daninha sequer. 
O inverno se aproxima, e penso que a terra que sou precisa descansar. 
Colheitas excessivas desgastam, tiram, levam todos os nutrientes e me deixam estéril. 
Sinto que preciso deixar de produzir para pensar quais são os tipos de semente que venho cultivando. Seriam as sementes mais indicadas para o que desejo colher? Até onde vai a minha responsabilidade pela colheita? Até onde eu não necessito da colaboração do sol e das chuvas? 
Foi preciso que as águas cessassem também, porque os mares internos revelassem os tesouros perdidos no interior. Ninguém disse que a chuva jamais viria e que rios voltem a correr. 
Não é só a semente que precisa morrer. 
Eu, terra que sou, descanso dos meus mares, para que um dia eles voltem a nutrir-me e que eu possa ser novamente flor.
 

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