17 de set. de 2011

Postado por AnaBaú às sábado, setembro 17, 2011
Vaidades. Validades. Futilidades. Existência. Inexistência. Insistência.
Desespero. Espero. Emperro. Mudança. Esperança. Temperança.
Quero. Desisto. Desejo. Não vejo. Enxergo. Nego.

Nego o que sou, mas afirmo o que você acha que sou.
Escondo o que sou e não existo.

Olho no espelho e só há ecos.
Silêncio que se vê, mas que não se sente.
Bonecas quebradas.
Infância perdida em um mundo de pessoas grandes.

Escrever poesia não é ser sábio.
Não é escrever o que se quer.
Não é escrever o que se pensa.
É querer ser visto pelo outro como um outro.
É devaneio.
Um monte de palavras sem sentidos vomitada no papel.
Jogadas ao vento para quem quiser ler.
É fraqueza.
Fracasso.
Tentativa. Abraço.
Vontade de ser aquilo que se é.

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