Noite de chuva, e olhos verdes do outro lado da tela.
Não sei seu nome, apenas veja um amontoado de letras que nada me dizem.
Você sorri e nem imagina que do outro lado da tela milhões de desconhecidos devoram-te com os olhos.
Me diga doce menina, qual é o preço que se paga para carregar duas belas esmeraldas nos olhos?
De que adianta tanta riqueza, se teu sorriso é triste?
Quando olho teus olhos, meu coração aperta. Há algo em ti que toca algo que é meu, algo que nos falta.
Gostaria de sentir em ti rios pulsantes, mais do que os rios de mel que mostra a quem queira ver.
Sei que não pode me ouvir e muito menos me ver. Mas feche os olhos durante esta noite, e imagine a chuva caindo sobre seu corpo.
Mostre-me que ainda há vestígios de vida nesses olhos, que por um instante me roubaram a cor.
11 de fev. de 2013
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