15 de mai. de 2011

Postado por AnaBaú às domingo, maio 15, 2011
Toda fúria cessou e agora o mar está novamente calmo, e eu continuo sentada aqui.
Correr ou andar não faz a mínima diferença, não há um sentido para nenhuma das duas coisas.
O sol se escondeu e não aquece mais , e há uma brisa fria lá fora.
Minhas palavras de dor ecoaram por todos os lados , mas ninguém ouviu.
Ninguém veio me salvar. Eu sabia que ninguém viria.
Cada tentativa de aproximação me faz cair mais e então eu devo me manter imóvel.
Continuar vivendo e olhando o mar , aqui sentada , sozinha com meu coração dilacerado que não grita mais.
O vazio que estava me corroendo se foi com a ressaca do mar, só as marcas ficaram na areia.
Eu sinto a brisa tocando meu rosto, mas não me sinto viva.
Até cheguei a pensar que deveria lutar, mas lutar para obter o que?
Desistir e lutar não fazem a menor diferença agora.
Pois ninguém ouve minhas súplicas e ninguém virá me salvar.
Tudo depende de mim , mas e se eu não quiser?

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