31 de mai. de 2014

Postado por AnaBaú às sábado, maio 31, 2014
Alguém insiste em me dizer que o amor morreu.
Enviaram-lhe centenas de rosas negras para mostrar o seu pesar.
Pesar que não sente peso algum.
Eu não sei se o amor é algo natural ... há quem diga que o amor foi construído...
E eu concordo, amor também é uma construção, e se ele morre é porque quem constrói, talvez não esteja dando muita importância para aquilo que estão construindo.
Começamos colocando tijolos juntos, depois um coloca o cimento e outro o tijolo, depois alguém só quer colocar tijolos, sem cimento.
Os tijolos passam a ser colocados um ao lado do outro, dia após dia, mas não há nada que os una e os faça sentir firmes. Há quem discorde que o cimento seja importante, há quem só veja tijolos, mas se a construção é de dois, os dois são importantes.
Alguém insiste que o amor morreu, eu porém não creio nisso, acredito que o amor passou a ser uma construção antiga construída com elementos novos, com mais tecnologia, com os melhores produtos, mas sem as bases que outrora eram tão importantes.
Grandes construções em cima da areia, afundam.
Mas insistem em dizer que o amor morreu, e eu prefiro acreditar que a construção se tornou pesada demais e afundou.
Quem sabe um toque de leveza, ou de solidez mudasse tudo...
Talvez, quem sabe, o amor tenha morrido.
Por pesar demais e ao mesmo tempo sem pesar algum.

0 comentários:

Postar um comentário

 

Uma capirotinha. Copyright © 2012 Design by Antonia Sundrani Vinte e poucos