Tenho em mim um sentimento que não quer ter nome.
Em mim pulsa, colapsa, desorganiza.
As cachoeiras estão secas, não formam cascatas.
O choro não é livre.
O que resta é apenas areia, árida em meus olhos.
Já não há brilho no olhar,
a boca pouco se move.
O corpo já não produz som,
não forma corredeiras,
não alimenta o jardim que um dia fui.
Calado, sereno, colapso interno, terremoto cerebral.
Mãos paradas, olhos parados, embotamento emocional.
Silêncio em excesso.
Barulho em excesso.
Não há tempo para descansar.
12 de mai. de 2015
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário