24 de mar. de 2012

Postado por AnaBaú às sábado, março 24, 2012
Angústia de perder algo que nem é meu.
Não é perder,
é inverter papéis,
é confundir a falta.

Anjo meu de um sonho.
Ah! Como posso ainda chamar-te de meu, se nunca me pertenceste?
O sol da meia noite já se foi e apenas resta o gelo debaixo de meus pés.

Tristes horas de amor,
de tanto pensar em tua face, esqueci-me da minha.
Nem pude (sequer) ouvir os sons da aurora boreal.

Agora tudo o que me resta é a nova esperança da aurora,
levantar a cabeça e seguir,
com o céu acima da minha cabeça
e a neve sob meus pés.

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